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Suspeitos de assalto milionário a banco em território paraguaio são presos

O trio usou explosivos e drones para conseguir cometer o crime

| TOP MíDIA NEWS/BRENDA SOUZA


De acordo com as autoridades paraguaias, Diego Portilho foi detido em uma das primeiras casas alvo da investigação / Reprodução/Polícia Nacional

Três homens foram presos na madrugada desta quarta-feira (5) suspeitos de envolvimento no assalto milionário a um banco brasileiro localizado no Paraguai, ocorrido na semana passada. Segundo o Departamento Regional de Investigadores de Canindeyú, o crime foi cometido por um grupo fortemente armado que usou explosivos, armamento pesado e até drone para monitorar a ação.

Os presos foram identificados como Diego Hernán Portilho Sugasti, Antolín Algarín Domínguez e Hernán David Núñez Vera. Todos tinham mandados de prisão em aberto e foram capturados em diferentes etapas da operação policial, detalhou o site Ligado Na Notícia.

De acordo com as autoridades paraguaias, Diego Portilho foi detido em uma das primeiras casas alvo da investigação. Antolín Domínguez, morador de Santa Fé, no departamento de Alto Paraná, foi preso em uma propriedade rural. Já Hernán Núñez Vera foi localizado durante a terceira fase da operação, na Rota D041.

O crime

Segundo a Polícia Nacional do Paraguai, cerca de 20 criminosos vestidos com roupas camufladas invadiram o banco e usaram explosivos de alta potência para arrombar o cofre principal. O grupo levou cerca de US$ 900 mil, ou seja, aproximadamente R$ 5 milhões.

A procuradora Cleider Velázquez, responsável pela investigação, afirmou que os assaltantes usaram tecnologia avançada, incluindo um drone, para vigiar o entorno da agência e evitar a chegada da polícia.

“Os ladrões destruíram toda a estrutura do banco com explosivos, levando o dinheiro do cofre, mas não dos caixas. Aguardamos o balanço final da gerente para confirmar o valor total levado”, explicou Velázquez.

Durante a fuga, os criminosos abandonaram uma caminhonete Toyota Hilux, que havia sido roubada semanas antes em Yatytay, no departamento de Itapúa. Dentro do veículo, os investigadores encontraram explosivos de uso militar, semelhantes ao C4, além de cápsulas deflagradas de armas de calibre 5.56.

A força da explosão destruiu parte do prédio e danificou os caixas eletrônicos da agência.

As investigações indicam que o grupo é formado por paraguaios e brasileiros. Uma testemunha contou à polícia que o líder do bando falava português, o que reforça a suspeita de envolvimento de criminosos da fronteira.

Os três suspeitos presos permanecem sob custódia da polícia paraguaia. As autoridades seguem com as buscas pelos demais integrantes da quadrilha e tentam identificar o responsável por planejar o ataque.


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