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Jornalista preso por estupro de criança de 11 anos é denunciado pelo MPMS

Jornalista está preso desde o início de setembro por estuprar a criança

| MIDIAMAX/LíVIA BEZERRA


Jornalista foi preso pela Polícia Civil. (Foto: Madu Livramento/ Midiamax e Reprodução/Redes Sociais)

O jornalista e assessor de imprensa R. L. G., de 36 anos, foi denunciado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Ele é acusado de estuprar uma criança de 11 anos, em Campo Grande, desde o início do mês de setembro.

O caso veio à tona após o menor ‘desaparecer’ no dia 1º de setembro. A mãe da criança registrou boletim de ocorrência por desaparecimento e a Polícia Civil iniciou as investigações, chegando até o apartamento do jornalista, que foi preso por estupro de vulnerável.

Após a prisão em flagrante, o assessor de imprensa passou por audiência de custódia e teve a preventiva decretada. Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, ele continua preso. No mês passado, o jornalista foi denunciado pelo MPMS e, citado para apresentar resposta à acusação.

Ainda em setembro, a defesa do jornalista, representada pelo advogado Cristiano Alves, afirmou que iria entrar com pedido de liberdade. “A defesa discorda da manutenção da prisão, tendo em vista o custodiado preencher todos os requisitos legais para aguardar o andamento das investigações em liberdade', pontuou Cristiano em nota, na época.

Moradores em pânico

Na época que a prisão foi noticiada, os moradores do condomínio onde morava o jornalista ficaram assustados e aflitos com o caso que ocorreu no residencial, em Campo Grande.

Em conversas no grupo de WhatsApp dos moradores, muitos pais com crianças pequenas falaram sobre a preocupação e falta de vigilância no prédio. “Eu nunca vi os seguranças durante o dia, só a noite', disse uma das moradoras. Outra mensagem no grupo afirmou que o local é cheio de crianças e adolescentes sozinhos, sem supervisão.

Um morador chegou a falar que, quando passeava com sua cadela pelo condomínio, o animal se arrepiou ao passar perto do jornalista. Uma moradora relatou que a filha já teria contado a ela ter visto Renan várias vezes no parquinho.

“Que medo que dá, tem de ficar em cima mesmo', falava uma mãe, sobre o cuidado com os filhos em condomínios. “Que loucura dentro do nosso condomínio', dizia outro morador.

Jogos, comida e piscina

Jogos de videogame, comida e acesso à piscina: estes eram os atrativos que o jornalista e assessor de imprensa, de 36 anos, oferecia às crianças e aos adolescentes para irem ao seu apartamento, onde seriam aliciados pelo profissional. O delegado pediu pela prisão preventiva do jornalista.

Quando preso, o jornalista disse em depoimento que os meninos pediram para passar a noite no local. Ele ainda relatou que fez comida para os adolescentes e os alimentou, e ainda lavou roupas.

O jornalista contou que os meninos ficaram jogando videogame, mas negou que tenha oferecido bebidas alcoólicas a eles. A investigação apontou que, no apartamento, ele estaria praticando atos libidinosos contra as vítimas.

Conforme o depoimento dele, foi oferecido um carro de aplicativo para que os adolescentes fossem embora por volta das 2 horas, mas eles teriam recusado. Na manhã seguinte, ao saber que um dos meninos era procurado, o jornalista chamou um carro de aplicativo para que eles fossem embora.

A vítima também relatou que outros adolescentes frequentavam o local e a investigação continua para identificar se existem mais vítimas.


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