A usina Fátima do Sul Agro-energética, localizada em Fátima do Sul, deu início à produção de açúcar VHP, voltado para exportação. A primeira remessa, de cerca de 7 mil toneladas, foi enviada à Suíça, e a expectativa é produzir 160 mil toneladas na safra 2025/2026.

A usina Fátima do Sul Agro-energética, em MS, iniciou a produção de açúcar VHP para exportação, enviando 7 mil toneladas à Suíça. Com investimento de R$ 130 milhões, a usina espera produzir 160 mil toneladas na safra 2025/2026. O governador Eduardo Riedel e a ministra Simone Tebet participaram da inauguração do acesso asfaltado à usina, destacando a importância da diversificação do setor sucroenergético. A usina, que emprega 1.000 pessoas, fortalece a economia local e o Estado no ranking nacional de produção de açúcar.

A unidade, que opera desde 2011, possui 28.500 hectares de cana-de-açúcar na região e processou aproximadamente 2 milhões de toneladas da matéria-prima na última safra. Recentemente, recebeu um investimento de R$ 130 milhões na área industrial e em armazéns para suportar a nova produção.

Para marcar a nova fase, o empresário e proprietário Daniel Gadotti recebeu, na última sexta-feira (14), o governador Eduardo Riedel (PSDB), a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e a senadora Soraya Thronicke (Podemos). O presidente da Biosul, Amaury Pekelman, também participou do evento.

Durante a visita, o governador inaugurou o acesso asfaltado até a usina, que visa melhorar a logística da produção. Riedel destacou a importância da diversificação do setor sucroenergético para o desenvolvimento do Estado.

“Uma usina que cresceu e se desenvolveu ao longo do tempo e o Estado tem se posicionado cada vez mais em segurança alimentar e transição energética. Nesses dois temas que são globais, o setor de açúcar, etanol e energia tem se atualizado e conquistado esse espaço mundo afora, seja com etanol a partir do milho, a partir da cana, da biomassa e do gás, com biometano', disse o governador de MS.

Já o presidente da Biosul, Amaury Pekelman,ressaltou que a diversificação de produtos é uma tendência que fortalece a sustentabilidade do setor. 'Mesmo com um perfil tradicionalmente voltado para o etanol, essa ampliação traz mais estabilidade aos negócios', explicou.

Amaury também destacou que o investimento na usina tem fortalecido a economia local, ao gerar empregos e impulsionar Mato Grosso do Sul no ranking nacional de produção de açúcar. Atualmente, a Fátima do Sul Agro-energética emprega cerca de 1.000 trabalhadores diretos.

O evento contou com a presença de diversas autoridades, entre elas o secretário da Casa Civil, Eduardo Rocha; o deputado federal Geraldo Rezende; os deputados estaduais Londres Machado (PSDB), Jamilson Name (PSDB), Pedro Pedrossian Neto (PSD) e Zé Teixeira (PSDB); o ex-governador André Puccinelli (MDB); além de representantes da Usina Laguna e outras lideranças locais.

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