Diretor do maior presídio de MS é afastado por ligação com crime organizado
Policial penal Rangel Schveiger é alvo de operação da Força Integrada nesta quinta-feira
| HELIO DE FREITAS, DE DOURADOS / CAMPO GRANDE NEWS
O diretor da PED (Penitenciária Estadual de Dourados), policial penal Rangel Schveiger, foi afastado do cargo nesta quinta-feira (13). Ele é alvo de operação da Ficco/MS (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado), comandada pela Polícia Federal.
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O diretor da Penitenciária Estadual de Dourados (PED), Rangel Schveiger, foi afastado do cargo nesta quinta-feira (13) por suspeitas de ligação com o crime organizado, especificamente com narcotraficantes. A operação é conduzida pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco/MS), liderada pela Polícia Federal. A Agepen, responsável pela administração penitenciária, confirmou o afastamento e designou interventores para garantir a continuidade da gestão. Schveiger estava no cargo desde setembro de 2023, substituindo Antônio José dos Santos, que enfrentou várias denúncias de irregularidades. O diretor-adjunto também pode estar envolvido na investigação.
A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) confirmou o afastamento, mas a PF ainda não se manifestou sobre a ação.
Informações ainda extraoficiais revelam que Rangel Schveiger é acusado de ligação com narcotraficantes. Ele estava no cargo desde setembro de 2023. A PED é o maior presídio de Mato Grosso do Sul, com pelo menos 2.500 internos.
Em nota, a Agepen informou que está acompanhando a operação conduzida Ficco na Penitenciária Estadual de Dourados.
“Para garantir a continuidade da gestão, a Agepen designou interventores que responderão pela administração da unidade pelo período necessário. Reafirmamos nosso compromisso com a transparência, a legalidade e a ética na administração penitenciária', informou a agência.
Rangel Schveiger assumiu a direção em substituição ao também policial penal Antônio José dos Santos, que comandou a penitenciária por quase uma década e acumulou dezenas de denúncias de irregularidades nesse período.
Há informação de que o diretor-adjunto, Khristian Andre Ribeiro Negri, também seria alvo da investigação, mas a Agepen não confirmou. Com a nomeação de interventores, ele também será destituído do cargo.