PUBLICIDADE

Homem é preso em posse de pornografia infantil no interior de MS

Jovem de 22 anos armazenava e compartilhava conteúdos de abuso sexual infanto-juvenil

| CORREIO DO ESTADO / MARIANA PIELL


Carro da Polícia Civil em Ivinhema, durante a Operação Sentinela - Divulgação

Na manhã desta quarta-feira (23), uma operação conjunta entre a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA) e a Delegacia de Polícia de Ivinhema resultou na prisão de um estudante de 22 anos, morador do bairro Jardim Piraveve.

A ação marca a 24ª fase da Operação Sentinela, desencadeada após cerca de três meses de investigação conduzida pelo Núcleo de Inteligência Policial da Especializada.

O crime

Segundo as autoridades, o suspeito foi identificado após intensa atividade cibernética, com download e compartilhamento de milhares de arquivos contendo material de abuso sexual infanto-juvenil (CSAM) em ambiente virtual.

O estudante armazenava e distribuía grande quantidade de vídeos e fotos com cenas de sexo explícito e conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.

Além dos arquivos, a polícia encontrou conversas do investigado com crianças e adolescentes em redes sociais, com teor sexual. Essas interações também serão alvo de apuração detalhada pelas equipes de investigação.

O suspeito foi conduzido à Delegacia de Ivinhema, onde prestou depoimento e teve seu computador e aparelho celular apreendidos. Os equipamentos serão encaminhados ao Instituto de Criminalística para perícia, visando aprofundar a análise do material encontrado.

Operação Sentinela

A Operação Sentinela, desenvolvida pela DEPCA, tem como objetivo reprimir a exploração sexual infanto-juvenil por meio do monitoramento constante de atividades ilícitas em ambientes virtuais.

As investigações contam com o apoio da National Center for Missing & Exploited Children (NCMEC), dos Estados Unidos, e da Polícia Federal, fortalecendo o combate à pornografia infantil em âmbito nacional e internacional.

A DEPCA reforça que denúncias anônimas podem ser feitas por meio dos canais oficiais da Polícia Civil, contribuindo para a identificação e responsabilização de envolvidos em crimes contra crianças e adolescentes.

 


PUBLICIDADE
PUBLICIDADE