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Queda de popularidade de Lula é fruto de escolhas econômicas, diz Riedel


Governador Eduardo Riedel (PSDB)

O governador Eduardo Riedel (PSDB) comentou sobre a queda acentuada da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que caiu para 24%, considerada a pior marca de todos os seus mandatos.

Conforme o governador disse em entrevista ao vivo na CNN, a queda de popularidade do petista ‘é fruto de escolhas econômicas’.

“O próprio presidente já reconheceu, até porque a gente vive um momento econômico complicado no Brasil. Juros em alta, inflação em alta, e quem mais sente isso é a classe D e E, que sente no bolso o impacto das coisas mais básicas. Tudo isso é fruto das escolhas econômicas feitas. Tem que rever a política econômica”, disse.

Queimadas no Pantanal


Em entrevista ao vivo, o governador de MS também comentou sobre as queimadas ocorridas no Pantanal e as prevenções para 2025.

“É um processo. Também ouvimos falar dos incêndios na Califórnia, é um processo. Umidade relativa baixa, temperaturas altas, ano passado tivemos a maior crise de seca no Pantanal e o resultado foram os incêndios. A gente precisa mudar a cultura e nos preparar para isso”, pontuou.

O governador explicou que o Estado tem estrutura, inclusive fora do período de seca, para combater, como o manejo de fogo. Riedel destacou que o Estado tem aviões para combate de incêndio, teve aceleração na contratação de brigadistas, equipamentos apropriados e pistas de suporte.

Marco Temporal
O governador Riedel comentou ainda sobre o Marco Temporal, que terá texto debatido no STF (Supremo Tribunal Federal) para permitir mineração em terras indígenas. A alteração é uma proposta do ministro Gilmar Mendes.

Riedel, que representa todos os governadores na discussão do projeto, disse que ainda não há um consenso. “Tenho que separar minha opinião pessoal do meu voto, que ele é representando o conjunto de governadores. Mas temos avançado nessa discussão para pelo menos buscar uma referência. O Brasil ainda é carente de legislação clara em relação às questões fundiárias indígenas”, disse.

Fusão do PSDB
Questionado sobre o futuro do PSDB, Eduardo Riedel, que recentemente esteve em reunião com o presidente nacional da sigla, Marconi Perillo, em Campo Grande, comentou sobre eventual união com outra sigla.

“É uma mudança conceitual e precisamos lembrar que o Brasil está em uma reforma política. A gente tinha forças políticas muito bem definidas e em menor número. Não consigo identificar 35 ideologias no Brasil e nem no mundo inteiro, para ter 35 partidos [no país]. Realmente apoio a reestruturação dos partidos e diminuição que vem acontecendo naturalmente. O PSDB é um partido histórico e não sei se está em extinção”, disse.

Ele menciona que no atual cenário, partidos que perderam muito espaço têm sido pressionados a pensar e discutir com outros partidos a se unirem. “Marconi Perillo tem conduzido conversas com diferentes frentes. Acho que o essencial é manter os valores do PSDB que o fundaram e fizeram as reformas no Brasil”, afirmou.

Riedel não revelou qual sigla está mais próxima da fusão. Vale lembrar que o PSD de Gilberto Kassab e o MDB de Baleia Rossi e Michel Temer discutem a unificação com os tucanos.

 


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