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André Nezzi diz que prefeita eleita mente, distorce números e encheu a prefeitura de comissionados

| DA REDAçãO / CAARAPó NEWS


Ex-prefeito de Caarapó André Nezzi

O ex-prefeito de Caarapó, André Nezzi, rebateu duramente as declarações da atual mandatária de Caarapó, Professora Lurdes, que disse em sua rede social ter recebido o município com rombo nas Finanças. 

Nezzi alegou que o maior montante dos valores dito pela prefeita são referentes a dívidas previdenciárias, que estão parceladas, e que esse problema se arrasta por várias gestões. “Eu assumi o município com 5 parcelamentos do ex-prefeito da época, que hoje é secretário de Governo dela”, se referindo a Mário Valério.

Em relação ao restante, em torno de R$ 12,4 milhões, André Nezzi disse que deixou em caixa, entre recursos próprios, Fundeb, Fundo de Saúde e outros, cerca R$ 11,9 milhões. “Ou seja nosso déficit contábil foi de - R$ 500 mil”, não R$ 35 ou 12 milhões.

Além disso o ex-prefeito alega que deixou valores para investimentos que foram em torno de mais de R$ 14 milhões. “Somando os investimentos já liberados para asfalto na Planalto e Aprazivel, algo em torno de R$ 8 milhões, mais R$ 3 milhões do Projeto Calha Norte, para colocação de novos postes em avenidas como a Felipe dos Santos e prolongamento da Duque de Caxias em e substituição das lâmpadas comuns por Led, totalizam R$ 11 milhões. Tem ainda mais R$ 1,2 para habitação, mais R$ 1 milhão para asfalto no Adonai e R$ 1 milhão para reforma do PAM”, explica.

André Nezzi criticou o número de comissionados admitidos nos primeiros 10 dias e denunciou supostos casos de nepotismo e contratação direta em vagas de concursados.

“Ela diz que assumiu com rombo, com dívidas, mas em 10 dias nomeou mais comissionados do que tínhamos na nossa gestão toda”. “Além disso a família inteira da vice-prefeita foi nomeada em cargos de primeiro e segundo escalão ou contratos. Tem pai secretário, cunhado secretário, sobrinho do pai de coordenador, irmã em cargo de chefia, tia e primos contratados em vagas de concursados. Se não é nepotismo, se não é ilegal, é no mínimo imoral”, disparou.

Nezzi também criticou a atual prefeita por não pagar as férias dos servidores da Educação. “Geralmente são pagas no quinto dia útil de janeiro. Tem dinheiro na conta, tem dinheiro no Fundeb para isso, porque não paga? Para tentar me desgastar? Essa é postura e “reconhecimento” de alguém que usa alcunha de professora em seu nome político para com a sua categoria”, questionou, finalizando.


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