Saiba quais são os noves tipos de óleos e como utilizá-los no cardápio
Conheça cada um, seus benefícios para a saúde e como utilizá-los no cardápio em diferentes ocasiões do dia a dia; Confira ainda duas receitas bem práticas e saborosas para tornar o fim de semana ainda mais agradável
| CORREIO DO ESTADO / DA REDAçãO
Essenciais para a culinária tradicional, os óleos são utilizados em frituras, como tempero e em alimentos refogados. Além disso, contam com nutrientes que ajudam a produzir hormônios e transportar vitaminas e auxiliam no processo de cicatrização e na resposta do sistema imunológico.
Apesar das inúmeras qualidades e variedades, ainda existem muitos mitos sobre qual o óleo mais saudável ou qual se adapta mais a dietas, deixando os consumidores confusos.
Para eliminar tantas dúvidas e ajudar na escolha das várias opções disponíveis de óleo, a nutricionista Tamiris Pitana desvenda quais são os diferentes tipos desse insumo, os benefícios e as adaptações em cada receita.
Confira a seguir, revise o seu cardápio e não deixe de tentar o preparo das receitas deste fim de semana: panqueca doce com banana e doce leite e um hambúrguer bem especial.
ÓLEO DE SOJA
O mais comum nas cozinhas, extraído a partir dos grãos da soja, o óleo se comporta bem em receitas de altas temperaturas, como frituras e cozimentos. É rico em vitamina E, e ômega-3 e ômega-6, sendo um poderoso antioxidante e anti-inflamatório.
ÓLEO DE GIRASSOL
Extraído das sementes de girassol, recomendado no preparo de refogados e para temperar saladas, o óleo de girassol é fonte de ômega-6 e vitamina E, diminuindo a ação de radicais livres no corpo e retardando o envelhecimento das células, além de ser um ótimo antioxidante.
ÓLEO DE LINHAÇA
Com um sabor bem diferente dos outros tipos de óleo e não podendo ser utilizado em pratos quentes, o óleo de linhaça é obtido por meio da prensagem do linho.
É rico em ômega-3 e ômega-6, ácidos graxos, que são gorduras saudáveis com ação anti-inflamatória, e antioxidantes, contribuindo com a diminuição do colesterol e dos triglicerídeos, além de produzir energia e ajudar na saúde ocular. Com lignanas, um composto bioativo em sua composição, o óleo de linhaça ajuda também a aliviar os sintomas de TPM e da menopausa.
AZEITE DE OLIVA
Extraído da azeitona e presente na gastronomia de diferentes lugares do mundo, o azeite é fonte de gordura monoinsaturada – que reduz o colesterol – e das vitaminas A, E e K. Para receitas que são levadas ao fogo, o recomendado é o azeite virgem, mas também pode ser usado em pratos frios ou para temperar saladas.
ÓLEO DE MILHO
Auxiliando no crescimento celular, o óleo de milho é rico em ômega-6 e ácidos graxos, como linoleico e linolênico, que ajudam na saúde cardiovascular e da pele e são poderosos antioxidantes. Ele é extraído do gérmen do milho. Essa é uma ótima opção para frituras ou refogados.
ÓLEO DE COCO
Podendo atuar até como antifúngico em infecções, o óleo de coco ajuda a diminuir o colesterol e a regular os níveis de glicose no sangue, além de ser utilizado para fins cosméticos. Em razão da grande quantidade de gorduras saturadas, resiste a altas temperaturas, sendo perfeito para frituras. Esse óleo é extraído da polpa do coco.
ÓLEO DE CANOLA
O óleo de canola é obtido por meio da extração da semente da flor de canola e é conhecido como um dos mais saudáveis, por reduzir o colesterol e proporcionar vitaminas como E e K, que evitam o aparecimento de acne e de manchas na pele. Ideal para refogar e grelhar alimentos.
ÓLEO DE ALGODÃO
Muito comum nas cozinhas de restaurantes, por conta da cor clara e por não passar odor para o alimento, o óleo de algodão é extraído do caroço do algodão, tem um sabor semelhante ao da castanha e é fonte de vitamina E, além de gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas. Pode ser utilizado em frituras, no preparo de massas e até para fins cosméticos.
ÓLEO COMPOSTO
Diferente dos outros tipos, o óleo composto é uma mistura de azeite e óleo de soja, milho ou girassol, não sendo tão saudável quanto as outras opções por conta da composição com mais gorduras saturadas, que podem aumentar o colesterol LDL.
Lembrando que essa opção deve ter a composição escrita no rótulo da embalagem, para que os consumidores se informem sobre qual mistura foi feita. Esse tipo se adapta bem a preparações quentes ou frias.