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Dia do Instrutor de Trânsito: a sociedade precisa aprender a valorizar esse profissional!

No caso do instrutor de trânsito, a maioria das pessoas acredita que este é o profissional que apenas ensina o aluno a dirigir

| PORTAL DO TRâNSITO


A importância do profissional que ensina sobre trânsito é algo que, como sociedade, ainda temos que aprender mais a valorizar. Foto: michaeljung para Depositphotos

Quem já tirou a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) certamente ainda lembra do instrutor de trânsito que o ensinou a dirigir. E não é à toa que o Dia do Instrutor de Trânsito, comemorado dia 16 de outubro, é tão perto do Dia do Professor, que foi ontem. As duas profissões possuem a bela missão de transformar as pessoas através da educação.

No caso do instrutor de trânsito, a maioria das pessoas acredita que este é o profissional que apenas ensina o aluno a dirigir. Poucos reconhecem, mas a sua atividade é muito mais ampla e complexa, pois o instrutor é aquele que orienta o aluno a ser um cidadão melhor e um condutor consciente de seus direitos e deveres no trânsito.

Apesar dos enormes desafios encontrados na profissão, a maioria dos instrutores consegue realizar a sua atividade com dedicação e qualidade, contribuindo para que tenhamos cada vez mais um trânsito mais seguro.

Profissional diferenciado
De acordo com Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito e da Tecnodata, a importância do profissional que ensina sobre trânsito é algo que, como sociedade, ainda temos que aprender mais a valorizar.

“Estes nobres e importantíssimos profissionais contribuem, não só para que o nosso trânsito seja ordenado, funcional, seguro, por preparar em bem os condutores de veículos, mas por ter influenciado positivamente para que estes cidadãos que chegam até a CNH conduzam os veículos automotores com um mínimo de cidadania, de percepção de risco, de ética e valores tão caros à sociedade”, diz.

Ele cita ainda que várias profissões, como motoristas de transporte coletivo, de produtos perigosos, de emergência e de transporte escolar, dependem desse profissional.

“Devemos um quê de gratidão aos seus professores. Aqueles que enfrentaram turmas heterogêneas na autoescola, com alunos de diferentes faixas etárias, de diferentes graus de instrução, com diferentes necessidades e ensinaram sobre legislação de trânsito, direção defensiva, normas de circulação e conduta, infrações de trânsito, meio ambiente cidadania, noções de mecânica básica. E, ainda, que nas aulas práticas desmistificaram a dificuldade de comandarmos máquinas complexas, como motocicletas e automóveis”, complementa.

Por fim, Mariano diz que é impossível ser um usuário do trânsito consciente sem se tornar ao mesmo tempo um bom cidadão. “Então, mais do que lições de legislação, direção defensiva, primeiros socorros, mecânica básica, cidadania, meio ambiente, os instrutores estão aí a nos ensinar cidadania. Que bom!”, finaliza.


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