Simted volta a rejeitar proposta de reajuste da Prefeitura; Educadores municipais devem realizar paralisação
| REDAçãO CAARAPONEWS
Em mais uma assembleia realizada no final da tarde desta sexta-feira (9), ocorrida no salão de eventos da ACEC (Associação Comercial de Caarapó), os professores (as) e demais servidores da educação, através do Simted, rejeitaram, mais uma vez por unanimidade, a proposta linear de reajuste salarial, mantida pelo Poder Executivo, em 5,5%. Na oportunidade, além de rejeitarem a proposta, os profissionais decidiram que irão fazer uma paralisação geral e protestos, que estão marcados para acontecer na próxima quarta-feira (14), caso não ocorra nem um avanço na proposta apresentada.
Conforme apurado pelo CaarapoNews, o secretário de Finança, Rafael Sabino, e o de Planejamento, Ernani de Almeida, foram incumbidos da missão de convencer os educadores de que esse seria o valor máximo possível de reajuste, porém sucumbiram ao serem sabatinados por vários profissionais que fizeram diversas reclamações e colocações, como a retirada da merenda aos profissionais, corte da quinzena, péssima qualidade dos kits-escolares, a contratação de diversas empresas de assessorias feitas recentemente pela prefeitura, além é claro do valor proposto pelo Poder Executivo ser abaixo do índice de reajuste salarial do piso nacional dos professores da educação básica para 2025, que foi fixado em 6,27%. Esse reajuste foi aplicado pelo Governo Federal em janeiro.
Os educadores também reclamaram da demora na tomada de decisões e que pela primeira vez devem ficar sem reajuste na data base, que é maio, pois ainda não foi definido o valor a ser reajustado e consequentemente o projeto não foi enviado para Câmara Municipal e não terá tempo hábil para ser votado antes do final do mês.
Vários educadores também cobraram as promessas feitas pela prefeita Lurdes Portugal, a “Professora Lurdes” (PL), que durante a campanha prometeu valorizar a sua categoria, o que não tem acontecido, segundo os educadores.
Fonte ouvida pelo CaarapoNews diz que a paralisação e os protestos já estão aprovados para próxima quarta-feira e caso não ocorra uma nova proposta, eles não descartam realizarem greve por tempo indeterminado.