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Gaeco pede para levar a leilão caminhonete de meio milhão do prefeito mais louco do Brasil

| O JACARé/BY EDIVALDO BITENCOURT


Caminhonete de luxo do prefeito foi apreendida em operação do Gaeco e pode ir a leilão (Foto: Arquivo)

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) ingressou com ação na Justiçar para levar a leilão a caminhonete de luxo do prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro (PSDB). Investigado pelos crimes de corrupção e falsificação de documentos, o prefeito mais louco do Brasil teve o veículo, avaliado em R$ 500 mil, apreendido e está parado no pátio da Polícia Federal em Dourados.

Conforme a petição assinada pelos promotores Allan Thiago Barbosa Arakaki e Antenor Ferreira de Rezende Neto, a caminhonete Dodge RAM Laraime é considerada produto de crime e a alienação antecipada tem o objetivo de evitar a perda de valor de mercado.

“O veículo apreendido e objeto desse pedido, DODGE RAM/2500, LARAIME, placa (…) é de grande valor, e, se encontra mantido sob sol e chuva, o que além de ocasionar depreciação, também torna o ambiente propício para a proliferação de vetores, como o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, doenças que podem gerar microcefalia e Guillain-Barré', alertam os promotores.

“Portanto, forçoso concluir que a alienação antecipada, neste caso, mostra-se adequada para preservar o valor econômico do automóvel e para prevenir a proliferação de vetores de doenças no pátio da DPF/DRS/MS – DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL EM DOURADOS', pontuam.

“Destarte, eventual condenação definitiva importará na apropriação do valor depositado a título de pena de perdimento, caso o bem seja considerado produto, proveito ou instrumentos do crime, ou ainda para pagamento de multa, custas e a reparação do dano. De outro lado, no caso de absolvição, os valores serão restituídos ao proprietário, preservando-se o valor atual dos bens (o que não acontecerá se for meramente mantida a apreensão)', afirmaram.

O tucano é investigado pelos crimes de falsificação de documento público, uso de documento falso, inserção de dados falsos em sistema de informação, corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro.

O prefeito gabou-se na época em que comprou o veículo. A caminhonete custa cerca de R$ 500 mil.


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