O presidente estadual do Partido Liberal (PL) em Mato Grosso do Sul, Tenente Portela, reclamou das críticas que vem recebendo do que classificou como “patriotas maldosos'.

Portela afirma que ele e a família vem recebendo crítica de gente do mesmo grupo político.

“O problema é que alguns patriotas maldosos estão atacando não somente a mim. A covardia tem atingido pessoas do meu círculo familiar e isso é inaceitável. Eu achei que nossos adversários estavam lá do outro lado, mas infelizmente eles também se vestem de verde e amarelo', declarou, em entrevista ao MS PODMAIS.

O presidente estadual do PL é citado em denúncia sobre a tentativa de golpe após a eleição de 2022. Na denúncia oferecida pela PGR, o procurador ressaltou que fará mais diligências sobre a participação dele na trama.

Portela foi indicado para presidente do PL depois que Jair Bolsonaro (PL) destituiu o deputado federal Marcos Pollon (PL) para fechar acordo com o PSDB.

Bolsonaro e Waldemar da Costa Neto convidaram Rodolfo Nogueira, que recusou. Com o não de Rodolfo, Portela acabou assumindo o cargo para intermediar as negociações com o PSDB para a eleição do ano passado.

Sobre a presidência, ele desafiou insatisfeitos a conquistarem com habilidade política. “Eu não sou de prejudicar, nem tenho como objetivo de vida assassinar a reputação de ninguém. Faço meu trabalho com ética e fidelidade. Sou soldado de Bolsonaro e lidero o PL aqui no MS com equilíbrio e responsabilidade. Se querem conquistar o comando do partido, que façam isso com habilidade política, não com perseguição', concluiu.