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Em Juti, mulher é morta por asfixia e arrastada por 100 metros


Acusado foi preso pela Polícia Civil ao tentar fugir para Caarapó

Emiliana Mendes, de 65 anos, foi morta por asfixia e arrastada por aproximadamente 100 metros pelas ruas da cidade de Juti, distante aproximadamente 32 quilômetros de Caarapó. O suspeito, que seria companheiro dela, é um homem de 35 anos, e foi preso na rodovia enquanto fugia sentido a Caarapó, na manhã desta segunda-feira (24). Este é o quinto feminicídio do ano no estado.

A polícia só teve conhecimento dos fatos na manhã desta segunda, quando foi informada sobre um corpo em quitinete na região central da cidade. "De início seria possibilidade de suicídio ou morte natural. Mas, quando chegamos e vimos o corpo, encontramos indícios de crime, pois havia sinais de que ela foi arrastada de fora para dentro da casa", disse o delegado Edson Leandro Santiago.

Foi apurado que o crime ocorreu entre a noite de ontem (23) ou madrugada de hoje. Então, as diligências começaram para elucidar como se deram os fatos. "Chegamos então a identificação do suspeito, o companheiro dela e acionamos apoio da polícia de Caarapó, porque a estrada seria a possível rota de fuga", explica Edson.

Os policiais, então, fizeram varredura e conseguiram encontra o acusado na estrada. Ele havia trocado de camiseta, a fim de prejudicar a identificação, mas foi reconhecido. "Ele confessou o crime, afirmando que matou ela por esganadura em um terreno baldio após discussão". O motivo do desentendimento entre o casal ainda é investigado.

Ainda, depois de matá-la, há indícios de que Vanderson dos Santos arrastou a vítima até a quitinete onde o casal morava, a cerca de 100 metros de distância do terreno baldio. Outros detalhes ainda são apurados pela Polícia Civil.


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