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Glória de Dourados: Servidora tem assinatura falsificada, procura polícia e prefeitura é investigada

| DA REDAçãO / MS NEWS


Foto: Divulgação

O promotor Gilberto Carlos Altheman Júnior abriu inquérito civil para apurar crime de falsidade ideológica e fraude no procedimento licitatório para contratação de serviços em organização técnica operacional, incluindo arbitragem para eventos esportivos no município de Glória de Dourados, na gestão de Aristeu Nantes.

Segundo o promotor, chegou ao conhecimento da 1ª Promotoria de Justiça de Glória de Dourados, por meio da Ouvidoria do Ministério Público Estadual, a denúncia de eventual crime de falsificação de documento e uso de documento falso para fins de obter vantagem em processo licitatório de contratação de empresa com serviços técnica operacional, incluindo arbitragem esportiva especializada, para atender os eventos esportivos de Campeonato em comemoração ao aniversário do Município de Glória de Dourados no ano de 2024.

As denúncias envolvem o ex-secretário de Saúde do Município e um professor. A investigação começou depois que uma servidora, professora de educação física, procurou a polícia para denunciar suposto esquema de corrupção e lavagem de dinheiro.

A professora alegou que foi surpreendida com chamado do secretário, solicitando os documentos pessoais para que ajudasse na contração do professor.

Segundo boletim, ela disse que não autorizava esse procedimento, e achou que estaria encerrado a conversa. Porém, no dia 07 de maio de 2024, o setor de licitações da prefeitura pediu para verificar qual foi a ultima licitação que ela participou, se teria alguma deste ano.

Para surpresa da professora, segundo a denúncia, o pessoal do setor apresentou documento onde continha a solicitação de orçamento preenchida em nome dela, contendo que sua empresa fosse contratada com Serviços em Organizadora Técnica Operacional, incluindo arbitragem para eventos esportivos do município de Glória de Dourados.

Todavia, segundo a denunciante, o documento não foi assinado por ela, e o carimbo era falso. O valor do orçamento era de R$ 25,5 mil. “Conto com apoio dessa instituição, na apuração desse fato horrendo e ilícito', solicitou a professora.

Com Investiga MS


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