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Com três casos de crianças afogadas, confira orientações para evitar acidentes com água

Duas crianças morreram nos últimos dias vítimas de afogamento

| MIDIAMAX/JENNIFER RIBEIRO , THATIANA MELO


(Ilustrativa)

Na tarde de quarta-feira (1°), por volta das 15h44, mais um caso de afogamento de criança foi registrado em Mato Grosso do Sul, dessa vez, no município de Anastácio, município a 137 km de Campo Grande. Conforme a mãe, a criança tem 5 anos e foi encontrada desacordada na piscina da residência.

Este é 3° caso de afogamento de criança durante o período de recesso e o 2º em 2025. Infelizmente, os dois primeiros evoluíram para óbito.

Conforme o Corpo de Bombeiros Militar de Aquidauana, quando chegaram ao local para atender a ocorrência, a criança, que havia sofrido uma parada cardiorrespiratória, já recebia atendimento de um vizinho, também bombeiro militar. A equipe de resgate seguiu com a reanimação cardiopulmonar, ministrando oxigênio até o Hospital Regional de Aquidauana.

Felizmente, com as manobras realizadas, tanto pela guarnição, quanto pela equipe médica, a criança foi reanimada. Após ser estabilizada, a vítima foi encaminhada para a Capital. Agora, realiza exames mais aprofundados.

Caso presencie um afogamento, só tente salvar a vítima se for habilitado e esteja em boas condições físicas para a ação; caso contrário, se for possível a aproximação, lance algum objeto flutuante (boia, isopor, prancha, etc) que ajude a vítima a flutuar ou que possa agarrar e ser tracionada para a margem (cordas, galhos com boa resistência, etc.);

Acione o guarda vidas ou o Corpo de Bombeiros Militar através do telefone de emergência 193;

Piscinas de clubes e condomínios devem possuir acessos restritos e placas com informações;

Pais e/ou responsáveis devem dedicar atenção integral às crianças;

A existência de guarda-vidas não substitui a atenção e responsabilidade dos pais e/ou responsáveis;

Não faça uso de bebidas alcoólicas antes ou durante a permanência na água;

Obedeça às orientações e determinações dos guarda-vidas;

Além disso, os Bombeiros orientam a respeitar as sinalizações de alerta e proibição:

Evite brincadeiras que coloquem a segurança em risco, tais como “briga de galo”, “caldo”, competições de apneia (segurar o fôlego), entre outras;

Evite mergulhos “de ponta” em locais que não possuam conhecimento sobre a profundidade e relevo subaquático.

Cuidados em rios, balneários e piscinas

Alimente-se com moderação, prefira comidas leves e não mergulhe alcoolizado;

Procure sempre um local com segurança de guarda-vidas;

Sempre que for nadar, avise um parente sobre o local para onde está indo e a hora programada para retorno;

Crianças não devem brincar em piscina sem a supervisão de um adulto. Mas não as deixe sob cuidados de pessoas estranhas;

As crianças não devem brincar de empurrar, dar “caldo” dentro da água ou simular que estão se afogando;

Não permaneça perto de embarcações;

Cuidado com o limo nas pedras, ele pode fazer você escorregar e cair na água.

Casos recentes de morte por afogamento em MS

Dois casos de afogamento vitimaram duas crianças em Mato Grosso do Sul durante o período de recesso. O primeiro caso ocorreu em Bonito, cidade a 260 km de Campo Grande, no dia 31 de dezembro.

Conforme apurado, a criança se afogou em uma área parcialmente rasa, próximo ao tobogã. A família da criança é de Dourados e passava o final de ano na cidade turística. No local, o garoto foi socorrido por guarda-vidas, três médicos que lá estavam e posteriormente pelo Corpo de Bombeiros.

Foi feito a reanimação do menino no local e depois pelos militares que o encaminharam ao hospital da cidade, porém ele faleceu.

Caso de Caarapó

O segundo caso ocorreu na quarta-feira (1°), na zona rural de Caarapó, distante a 276 km de Campo Grande.

Segundo informações apuradas pelo Jornal Midiamax, a vítima estava em casa acompanhada da mãe e o irmão mais velho, porém, permaneceu alguns minutos sozinha e se afogou em uma caixa d’água usada como bebedouro para cavalos.

Levado às pressas para o hospital, o menino estava no colo do irmão mais velho e foi entregue aos militares, os quais já iniciaram o atendimento com o PCR (manobras de ressuscitação cardiopulmonar).

A reportagem também entrou em contato com o Hospital Beneficente São Mateus, que confirmou o atendimento e a idade do menino. No entanto, infelizmente, ele não resistiu.


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