Furto de fios deixa 30 mil pessoas sem àgua em Dourados e termina com prisão
| DA REDAçãO / MS NEWS
A Polícia Civil de Dourados, por meio do Serviço de Investigações Gerais (SIG), prendeu na última terça-feira (26) quatro indivíduos envolvidos em uma série de furtos de fios de cobre e receptação na cidade.
As investigações começaram há algumas semanas, após uma onda de furtos de fios de cobre gerar prejuízos significativos e transtornos para a população. Um dos casos mais graves ocorreu em uma subestação de tratamento de água, de onde foram levados mais de R$ 30 mil em fios, deixando mais de 30 mil moradores de toda a região do BNH 4º Plano sem abastecimento de água por 24 horas.
Os jovens são conhecidos por suas ações recorrentes, foram identificados como os principais responsáveis pelos furtos. Em um dos casos, a dupla furtou mais de 100 metros de fiação elétrica da Rua Lindalva Marques, ato registrado por câmeras de segurança.
Na madrugada de segunda-feira (25), os suspeitos foram avistados nas proximidades do Fórum de Dourados. Horas depois, a fiação do cartório em frente ao Fórum, assim como a da agência dos Correios ao lado, foi furtada. Um frigobar também foi levado do cartório. Desconfiando da participação da duoy, a equipe do SIG intensificou as buscas, que duraram dois dias.
Na tarde de terça-feira (26), os policiais localizaram os dois suspeitos em uma residência na Rua Elulaia Pires, numa conhecida boca de fumo. Ao serem abordados, eles confessaram os furtos e admitiram estar mudando de esconderijo para evitar a captura. Com a dupla, foram apreendidos mais de 10 kg de fios de cobre cortados.
C. revelou que vendeu o frigobar furtado para R., morador de uma kitnet na Avenida Independência, pelo valor de R$ 50. Rodrigo, por sua vez, admitiu ter comprado o objeto, desconfiando de sua origem ilícita. O eletrodoméstico foi recuperado durante a operação.
Ainda no curso das investigações, a equipe do SIG chegou ao ferro-velho de Celestino, no Bairro Cachoeirinha. No local, foram encontrados 94,9 kg de cobre escondidos em sacos. Segundo Celestino, ele pagava R$ 20 por quilo e sabia que os materiais eram provenientes de furtos. Parte dos fios estava queimada, prática comum para facilitar a venda do cobre descascado.
Todos os envolvidos foram conduzidos à delegacia e autuados pelos crimes.
Com informações do Dourados News