Na última segunda-feira (11), uma criança de apenas 4 anos foi atacada por um pitbull em frente à sua residência, localizada no Jardim Noroeste, em Campo Grande. O pai da menina, ainda abalado, relatou o caso.

Segundo ele, sua filha estava brincando na área de areia localizada no portão de casa quando o pitbull, que pertence a um vizinho que mora no mesmo terreno há cerca de quatro meses, avançou sobre ela. O ataque foi rápido e violento, e por pouco a situação não se tornou ainda mais grave.

“Minha filha estava brincando um pouquinho no portão de casa e o pitbull veio e atacou. Só não foi pior porque ele não alcançou o pescoço. A mordida foi abaixo do pescoço, no tórax. Foi feio. Quase arrancou a mama dela', relatou o pai.

Após o ataque, a menina foi levada às pressas para o hospital Santa Casa, onde passou por uma cirurgia na terça-feira. Apesar do susto, o pai informou que a filha está se recuperando bem. “Ela está internada lá e se recuperando, mas o susto foi grande”, contou ele.

A família possui imagens registradas pelas câmeras de segurança da residência, que capturaram o momento exato do ataque. 

Apesar da gravidade do ataque, o pai da criança ainda não conseguiu registrar o boletim de ocorrência. Ele mencionou que, devido à urgência em cuidar da filha e compromissos de trabalho, não teve tempo para lidar com a denúncia. “Eu ainda não fui atrás de muita coisa porque tive que entregar uns serviços e estou toda hora saindo para visitar ela no hospital', explicou.

O pai da vítima faz um apelo para que o caso não seja ignorado. “É importante que a população saiba que pitbulls soltos representam um risco', completou ele. Assim, ele busca chamar a atenção das autoridades e da população sobre os perigos de animais sem controle.

A reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a proprietária do pitbull, que afirmou que o animal escapou após seu filho de 7 anos abrir o portão e não conseguir contê-lo. “Pedi desculpas aos pais, foi o descuido de uma criança de sete anos, estou dando assistência para a criança”, disse a proprietária.

O pai da vítima, porém, afirma que a assistência se resumiu a R$ 60 reais que lhe foram dados para pagar gastos com combustível, devido às idas ao hospital. “O marido dela passa na porta da minha casa e não pergunta nem como está minha filha”, afirmou o pai da menina.