Teve início, na noite desta sexta-feira (15), a última superlua cheia de 2024. O evento astronômico, que deixou o satélite natural maior e mais brilhante, registra o perigeu - o ponto mais próximo da Terra em sua órbita. A Lua, no entanto, está a cerca de 361 quilômetros de distância do planeta.

Juliano Almeida, fotógrafo do Campo Grande News, conseguiu um registro do fenômeno na noite de hoje. 'Para isso, foi necessário uma câmera Canon com uma lente 75-300 milímetros. Sendo um apaixonado pela Lua, a sensação é única e fora do cotidiano do jornal'.

O fenômeno estará visível em todas as regiões do mundo, desde que o tempo esteja favorável. Previsão do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), no entanto, indica chuvas isoladas nos períodos da noite.

De acordo com Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional, o termo 'superlua' não possui uma base científica, pois a expressão foi criada por um astrólogo chamado Richard Nolle, em 1979. Nolle determinou que o termo 'super' se aplicaria a uma lua cheia que ocorresse quando a lua estivesse no perigeu ou até 90% próxima dele. Contudo, o motivo para essa escolha de 90% não é claro.

Por não ser um termo científico, há controvérsias entre as instituições astronômicas quanto à distância da Lua em relação à terra que define uma superlua. Mesmo assim, o termo se popularizou, passando a ser adotado pela comunidade científica.

Em 2024, foram vistas quatro superluas cheias nos dias 19 de agosto, 18 de setembro, 17 de outubro e agora em 15 de novembro.