PUBLICIDADE

Preso mata colega de cela e o acusa de tentativa de estupro

Conforme o registro policial, a vítima tinha 33 anos e cumpria pena por estupro e chegou na cela, onde ficam presos LGBTQIA+ e criminosos sexuais, na segunda-feira (1°)

| ANA PAULA CHUVA / CAMPO GRANDE NEWS


Fachada do Instituto Penal de Campo Grande onde preso foi morto (Foto: Arquivo | Paulo Francis)

Interno do IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), Bairro Jardim Noroeste, foi encontrado morto na manhã de terça-feira (3), dentro de uma cela do pavilhão 2. O caso foi informado ao policial penal que entrega o café da manhã por outros detentos, um deles confessou o crime e afirmou que a vítima tentou estuprá-lo durante a madrugada.

Conforme o registro policial, a vítima tinha 33 anos e cumpria pena por estupro e chegou na cela, onde ficam presos LGBTQIA+ e criminosos sexuais, na segunda-feira (1°). Ao ser informado sobre a morte, o policial penal entrou e encontrou o corpo do interno. Em seguida, ele isolou o local e retirou todos que estavam dentro.

Perícia e Polícia Civil foram acionados. Enquanto aguardavam a chegada das equipes, um dos presos confessou o crime. Ao policial penal, ele relatou que durante a noite asfixiou o colega com um “mata-leão” e depois bateu com a cabeça dele na parede. O autor disse ser homossexual e está preso por roubo.

Em depoimento à delegada Jeniffer Estevam, o preso contou que após a janta ele foi dormir e foi acordado pela vítima tentando estuprá-lo.  Ele então deu um golpe mata-leão e segurou até o colega não ter mais reação. Em seguida, arranhou o pescoço e ele se debateu. Com isso, acabou batendo a cabeça na parede e morreu.

Na cela estavam mais quatro presos, além do autor e da vítima. O rapaz alegou ainda estar arrependido e que pertence ao PCC (Primeiro Comando da Capital), mas teve um desentendimento em outro presídio e foi jurado de morte, por isso, foi levado para a cela disciplinar do Instituto Penal, onde o crime aconteceu.

O rapaz foi condenado a 4 anos e sete meses de prisão pelo roubo e hoje teve a preventiva decretada pelo homicídio do colega durante a audiência de custódia.


PUBLICIDADE
PUBLICIDADE