Após fracassos em fusões, PSDB costura federação com três partidos
| INVESTIGAMS/WENDELL REIS
O PSDB nacional continua as tratativas para não correr risco de desaparecimento depois da eleição do próximo ano. Após fracasso em tentativas de fusão, o partido costura federação com outras três siglas.
O deputado federal Dagoberto Nogueira (PSDB) explica que as fusões não foram possíveis porque o partido quer manter o nome e agora trabalha com a possibilidade de uma federação, que pode contar com até quatro partidos: Republicanos, Solidariedade, Podemos e o próprio PSDB.
“O partido optou por federação para manter o nome, mas temos que fazer federação para não ficarmos isolados de novo', ponderou Dagoberto.
Os deputados do partido aguardam definição sobre a legenda para definir o futuro. Entretando, com a federação, só poderão trocar de sigla na janela partidária do próximo ano.
Lideranças do PSDB em Mato Grosso do Sul defendiam uma fusão com o PSD, para que o partido ficasse maior. Hoje, já aceitam uma aliança com o Republicanos. O partido também negociou junção com o MDB, mas não chegaram a acordo.
Há alguns dias, o governador Eduardo Riedel (PSDB) chegou a se reunir com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) para falar sobre futuro político. Riedel queria saber se o governador trocará de partido ou continuará no Republicanos.
Após Tarcísio dizer que continuaria, Riedel defendeu que o PSDB faça aliança com o Republicanos para a próxima eleição.
No momento, as conversas estão mais adiantadas com o Podemos. A expectativa é de que até o final do mês o partido defina o futuro.
Caso a federação com Podemos e Republicanos seja confirmada, o grupo terá oito deputados na Assembleia Legislativa, sendo seis do PSDB (Zé Teixeira, Paulo Corrêa, Lia Nogueira, Jamilson Name e Mara Caseiro); um do Republicanos (Antônio Vaz) e um do Podemos (Rinaldo Modesto).