No último domingo (09), no Fantástico, a cantora Roberta Miranda revelou ter sido vítima de estupro quando tinha apenas 16 anos. Em suma, o abuso sexual teria acontecido duas vezes – uma delas, quando estava grávida.

De acordo com o relato, o autor do crime é alguém conhecido pelo público – mas ela não revelou sua identidade. Na ocasião, ele chegou a ameaçá-la com um revólver para forçar a relação.

“Fui embora pra trabalhar numa boate como cantora e um sujeito que todo mundo conhece, mas não vou falar, se invocou comigo, botou um revólver na minha cabeça e me estuprou”, disse ela.

Então, quando a artista estava grávida de cinco meses, o criminoso tentou estuprá-la uma segunda vez. Ela tentou se defender, mas ele agrediu, ocasionando a morte do bebê. “Quando meu filho estava com cinco meses e meio, ele me queria outra vez. Aí dei uma cadeirada nele. Foi quando ele me deu um chute na barriga e matou meu filho”, completou.

Visivelmente abalada, Roberta Miranda precisou ser assistida pela produção da Globo. Posteriormente, a apresentadora Poliana Abritta chegou a oferecer água à cantora.

Roberta Miranda veio a Campo Grande para fugir de paixão de uma mulher

Roberta Miranda lançou sua autobiografia, intitulada “Um Lugar Todinho Meu”, em dezembro. Entre os assuntos abordados no livro, ela detalha a dificuldade que teve para aceitar e falar sobre a própria sexualidade e cita Campo Grande como o local para onde se mudou para fugir de certos sentimentos.

Para quem não sabe, Roberta Miranda é pansexual assumida. Ou seja, é uma pessoa que sente atração por pessoas de qualquer identidade de gênero, ou ainda, que não tem sua atração determinada por gênero específico. Mas, para chegar a essa compreensão, a cantora passou por situações embaraçosas durante toda uma vida.