Mato Grosso do Sul registrou a oitava maior renda domiciliar per capita do Brasil em 2024, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A informação faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).

O estado alcançou um valor médio de R$ 2.169 por pessoa, superando a média nacional de R$ 2.069 em 4,8%. O índice também está acima do salário mínimo vigente no país, que é de R$ 1.518.

No ranking nacional, Mato Grosso do Sul aparece atrás do Distrito Federal (R$ 3.444), São Paulo (R$ 2.662), Rio Grande do Sul (R$ 2.608), Santa Catarina (R$ 2.601), Rio de Janeiro (R$ 2.490), Paraná (R$ 2.482) e Mato Grosso (R$ 2.276). No entanto, supera estados como Espírito Santo (R$ 2.111), Goiás (R$ 2.098) e Minas Gerais (R$ 2.001).

O rendimento domiciliar per capita é calculado a partir da divisão do total dos rendimentos domiciliares brutos pelo número de moradores da residência. São considerados rendimentos de trabalho e outras fontes, abrangendo todos os moradores, incluindo pensionistas, empregados domésticos e seus parentes.

Os dados foram coletados ao longo de 2024 pela PNAD Contínua, que acompanha a evolução da força de trabalho e outros indicadores socioeconômicos no país. A pesquisa é realizada desde 2012 e foi impactada nos anos de 2020 e 2021 devido à pandemia da Covid-19, mas teve sua metodologia ajustada a partir de 2022.

Com a recuperação da economia e a retomada dos processos de coleta de dados, o IBGE voltou a adotar a metodologia tradicional para calcular os rendimentos domiciliares per capita, garantindo maior precisão nas estatísticas divulgadas.