Mato Grosso do Sul registrou nas três primeiras semanas do ano, 15 mortes ocasionadas pela SRAG (Síndrome Respiratória Água Grave). As informações constam no boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) na quinta-feira (23/1). 

Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, é a cidade com mais vítimas da doença, seis até o momento, seguida por Campo Grande com quatro. Corumbá, Ivinhema, Aquidauana, Guia Lopes da Laguna e Aral Moreira possuem um óbito cada. 

Ainda segundo a SES, idosos na faixa etária de 80 anos acima são os mais afetados, com quatro mortes confirmadas, seguido do grupo entre 70 e 79 anos, onde há registro de três pessoas. 

Os homens correspondem a 60% das vítimas, enquanto as mulheres representam 40%.

Desde o 1º dia de 2025, Mato Grosso do Sul teve 193 notificações de SRAG, com a Capital liderando esse quadro, com 78 casos, seguida por Ponta Porã com 19 e Corumbá com 16.

Em Dourados, a Secretaria de Saúde notificou oito casos, sem mortes até o momento.