PUBLICIDADE

Caarapó está entre as cidades mais vulneráveis em rodovias federais

Ao todo, o Estado acumulou 750 pontos vulneráveis durante o biênio de 2023 e 2024

| GENIFFER VALERIANO / CAMPO GRANDE NEWS


Em MS, a BR-163 é a que mais acumula pontos vulneráveis (Foto: Arquivo Campo Grande News)

Mato Grosso do Sul é o oitavo estado brasileiro que possui maiores pontos de vulnerabilidade em rodovias federais. O levantamento foi divulgado nesta quinta-feira (31) pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a organização internacional Childhood Brasil, em Brasília.

Mato Grosso do Sul é o 8º estado brasileiro com mais pontos vulneráveis em rodovias federais, acumulando 750 pontos entre 2023 e 2024, um aumento de 180 pontos em relação ao biênio anterior. A BR-163 é a rodovia mais crítica, seguida pela BR-262 e BR-060. O levantamento, realizado pela PRF e Childhood Brasil, considera fatores como a presença de crianças, consumo de álcool, e segurança nas áreas adjacentes. Dourados é a cidade com mais pontos críticos, enquanto a maioria dos pontos de alto risco foi encontrada em postos de combustíveis e bares.

O levantamento avalia a presença de crianças ou adolescentes nas rodovias, o consumo de bebida alcoólica, a iluminação da área, presença de caminhões ou carretas, prostituição de adultos, tráfico e consumo de drogas, aglomeração e estacionamentos de veículos e vigilância privada.

Ao todo, MS acumulou 750 pontos de vulnerabilidade durante o biênio de 2023 e 2024. Desde o último levantamento, o Estado registrou aumento de 180 pontos, em comparação com o biênio de 2021 e 2022. Apesar do aumento, Mato Grosso do Sul caiu duas posições em relação ao ano anterior.

Neste ano, a lista de rodovias vulneráveis é liderada pelo estado de Minas Gerais, com 3.581 pontos. Em seguida estão: Piauí (2.496), Santa Catarina (1.333), Bahia (964), Rio de Janeiro (873), Pernambuco (812), Goiás (794) e Mato Grosso do Sul (750).

No estado, a rodovia que mais acumula pontos vulneráveis é a BR-163, com 15 pontos críticos, 70 de alto risco, 105 de risco médio e 119 de baixo risco. A BR-262 está em segundo lugar, com três pontos críticos, 33 de alto risco, 46 de risco médio e 39 de baixo risco.

Em terceiro colocado está a BR-060, com 68 pontos, 6 de alto risco, 23 de risco médio e 39 de baixo risco. Enquanto em quarto lugar está a BR-373, com 66 pontos, sendo 1 críticos, 10 de alto risco, 22 de risco médio e 33 de baixo risco

Os menores números de vulnerabilidade foram encontrados nas BRs 267 (67), 158 (61), 463 (36), 487 (12), 359 (6), 419 (2), 436 (1) e 483 (1).

Também, nesta quinta-feira (31), os deputados estaduais aprovaram, em primeira discussão, o Projeto de Lei 230/2024, que autoriza o governo do Estado a fazer um empréstimo de US$ 200 milhões com o Bird (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento), com garantia da União. O valor será usado no Rodar MS, um programa de manutenção e adequação à resiliência climática e segurança viária de rodovias do Estado.

Crítico - O levantamento ainda revela que foram encontrados nove pontos críticos em postos de gasolinas, enquanto em bares foram sete. Com sete pontos, Dourados é a cidade com mais pontos de vulnerabilidade crítica, seguida por Bataguassu, Caarapó, Corumbá, Coxim, Nova Alvorada do Sul, Rio Verde de Mato Grosso, que registraram dois pontos.

Em Campo Grande, Mundo Novo, Nova Andradina, Paranaíba, São Gabriel do Oeste e Três Lagoas foi encontrado apenas um ponto vulnerável.

Alto risco - Em relação aos pontos de alto risco de vulnerabilidade, 48 foram encontrados em postos de combustíveis e 24 em bares, enquanto 10 eram em casas de prostíbulo. Entre as cidades a liderança é de Caarapó (16), seguido por Dourados (14), Campo Grande (11), Água Clara (10), Nova Andradina (8) e Paranaíba (7).

Ivinhema, Juti, Rio Brilhante e São Gabriel do Oeste registraram seis pontos, o mesmo que em Anastácio, Coxim, Eldorado, Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas.


PUBLICIDADE
PUBLICIDADE