Após aliança com o PSDB no primeiro turno e ouvir da senadora Tereza Cristina (PP) que ‘errou’, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou apoio à Adriane Lopes (PP) para o segundo turno em Campo Grande. Adriane concorre contra Rose Modesto (União Brasil) e eleitores decidem gestora municipal no próximo dia 27 de outubro.

Ao lado de sua ex-ministra, Bolsonaro diz que a aliança feita no primeiro turno, considerada por eleitores como uma traição à direita, ‘ficou no passado’ e que agora o apoio é para a candidata progressista.

“De vez em quando tem um pequeno desentendimento. Mas em Campo Grande tudo acertado, página virada. Adriane nossa candidata ao segundo turno. O mais importante, o entendimento da população, Adriane pelos próximos quatro anos pela frente', afirma Bolsonaro.

A senadora ressaltou a importância da reeleição e disse que apoio do ex-presidente é para manter ‘a direita unida em MS’. Ao Midiamax, a senadora disse que aguarda definição na agenda de Bolsonaro para que ele possa vir a Campo Grande. Outra opção seria a vinda da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Apoio no 1º turno

No dia 31 de julho, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciava apoio ao candidato do PSDB em Campo Grande, após um acordo firmado em Brasília com o presidente nacional do PL, Waldemar da Costa Neto, e o líder do PSDB em MS, Reinaldo Azambuja.

O apoio foi visto como traição de Bolsonaro a direita de Mato Grosso do Sul, já que a senadora Tereza Cristina havia definido apoio a Adriane Lopes, que é do seu partido.

Com a definição, o PL emplacou a vice na chapa do PSDB, filiando e colocando Coronel Neidy, que até então era do PSDB.