O curso de reciclagem para condutores infratores destina-se ao condutor com CNH suspensa, ou que tenha provocado sinistro grave, ou ainda, que tenha sido condenado por delito de trânsito. De acordo com as normas atuais é possível fazê-lo tanto de forma online quanto presencial. Nesse sentido, o Portal questiona: qual o melhor método?

De acordo com Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito e da Tecnodata, não há uma resposta definitiva e única para essa pergunta. Para ele, existem pontos positivos nos dois tipos de curso, mas a decisão de qual fazer deve levar em conta algumas características próprias do aluno e de suas facilidades para o estudo. “Basicamente, no curso presencial o aluno vai fazer parte de uma turma e vai ter dia, hora e local definidos para fazer o curso, normalmente em um final de semana. No EAD, o estudo é individual e ele pode fazer de onde estiver, a qualquer hora e no ritmo que desejar, basta ter um celular, tablet ou computador e, claro, internet”, explica.

Conforme o especialista, o grande benefício do presencial, que é insubstituível, é a interação com o instrutor.
“O olho no olho, pessoalmente, funciona muito bem para determinadas pessoas”, garante.
Ele diz ainda que para aqueles que estão acostumados com a tecnologia, a modalidade à distância pode ser preferível. “Outras pessoas, já acostumadas com a tecnologia, preferem e se dão muito bem em acessar diretamente as videoaulas e os exercícios. Assim pode acontecer no seu tempo e intensidade de estudos”, argumenta o especialista.

Mariano ressalta que independente da modalidade escolhida, o curso de reciclagem não é uma penalidade, mas uma oportunidade de rever conceitos. “É preciso aproveitar essa oportunidade para refletir sobre comportamentos e uma autoanálise da própria conduta”, conclui.