SES confirma dois novos casos de Mpox em Campo Grande
Em Mato Grosso do Sul, até então os últimos casos haviam sido registrados no mês de agosto. Os dois pacientes, de 31 e 26 anos, são de Ponta Porã
| MIDIAMAX/JENNIFER RIBEIRO
A SES (Secretaria Estadual de Saúde) confirmou dois novos casos de Mpox no estado, ambos em Campo Grande. Com as confirmações, o número de casos em 2024 sobe para 11.
Conforme a Secretaria, o primeiro paciente diagnosticado tem 30 anos e os sintomas iniciais surgiram em 9 de setembro. Ele buscou por atendimento, foi notificado e a amostra coletada no dia 22. No dia 30 de setembro, recebeu o resultado positivo.
Já o segundo paciente tem 28 anos e começou a perceber os sintomas no dia 12 de setembro. Ele buscou atendimento médico e teve amostra coletada no dia 23. Assim, como no primeiro caso, o resultado positivo foi informado no dia 30 de setembro.
Nenhum dos dois afirmaram ter viajado nas semanas anteriores e nem se tiveram contato com alguma pessoa infectada. Ambos receberam alta médica.
Mpox
Mpox é uma doença zoonótica viral e a única forma de contrair o vírus é por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados.
Em Mato Grosso do Sul, até então os últimos casos haviam sido registrados no mês de agosto. Os dois pacientes, de 31 e 26 anos, são de Ponta Porã.
Conforme a SES (Secretaria Estadual de Saúde), o primeiro paciente havia viajado para Brasília e logo após apresentou os sintomas. O outro caso foi gerado através do contato com esse primeiro.
Grupo de risco
Ainda conforme a secretaria, fazem parte do grupo de risco pessoas vivendo com HIV/aids, com idade igual ou superior a 18 anos, e profissionais que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 2 (NB-2), na faixa etária de 18 a 49 anos.
Também pessoas em pós-exposição de indivíduos que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, casos prováveis ou confirmados para Mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, conforme recomendações da Organização Mundial da Saúde, mediante avaliação da vigilância local.
Essas pessoas também entram com preferência na lista de imunização.