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Mulher que matou oficial de justiça aposentado tem prisão preventiva decretada

O delegado Cubas, durante a coletiva, comentou sobre o comportamento dela durante o depoimento: 'Ela foi fria e debochada

| DOURADOSNEWS / CRISTINA NUNES


Letícia matou Gesualdo com golpes de faca no pescoço e depois ateou fogo no corpo da vítíma - Crédito: Dourados News

A Justiça decretou a prisão preventiva de Letícia Vieira Pires, 27 anos, acusada do assassinato do oficial de justiça aposentado Gesualdo Xavier de Oliveira, 67. A decisão foi proferida pelo juiz Evandro Endo, da Vara Única de Itaporã, visto que o crime ocorreu em Douradina, ficando assim sob a competência territorial da Justiça daquele município.

Na manhã de quarta-feira (24), o delegado Erasmo Cubas, responsável pelo SIG (Setor de Investigação Geral), havia revelado que Letícia agiu sozinha na execução do crime.

Durante  coletiva de imprensa, ele destacou que a mulher não apenas planejou e executou o crime, mas também tentou despistar as autoridades com uma série de mentiras sobre um suposto relacionamento extraconjugal com a vítima. As investigações não encontraram qualquer evidência que corroborasse a versão dela.

Durante as buscas na conveniência e na casa de Leticia, a polícia encontrou roupas manchadas de sangue, o celular da vítima, uma corrente de ouro e vários cartões de crédito, o que levou a confessar o crime.

O delegado Cubas, durante a coletiva, comentou sobre o comportamento dela durante o depoimento: 'Ela foi fria e debochada. Mesmo após confessar o assassinato de Gesualdo, não demonstrou qualquer arrependimento ou emoção. Em alguns momentos, utilizou até expressões de deboche.'

Conforme relatado anteriormente pelo Dourados News, Leticia atraiu Gesualdo sob o pretexto de vender um apartamento, já estando de posse de R$ 84 mil, transferidos pela venda de uma caminhonete da vítima.

A principal suspeita da polícia é que a motivação do crime foi financeira, com Leticia tentando se apropriar do dinheiro.

Apesar de ter ficado com a corrente de ouro e os cartões de crédito de Gesualdo, o delegado Cubas destacou que, no momento, as evidências não são suficientes para caracterizar latrocínio. No entanto, se comprovado que Leticia matou para ficar com o dinheiro, ela poderá ser indiciada por esse crime. As investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do caso, enquanto Leticia permanece presa, aguardando os próximos passos do processo judicial.  


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