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Árbitra de MS será VAR em jogo desta quarta nas Olimpíadas

A três-lagoense Daiane Muniz dos Santos, de 36 anos, vai ser uma das assistentes de vídeo na partida entre Mali x Israel, às 15h (horário de MS), nesta quarta (24)

| CORREIO DO ESTADO / FELIPE MACHADO


Daiane Muniz dos Santos durante jogo da primeira divisão do Campeonato Brasileiro Feminino - Foto: Instagram / @carilacovas_

Natural de Três Lagoas, Daiane Muniz dos Santos, de 36 anos, será uma das assistentes de vídeo da partida de hoje (24) entre Mali x Israel, às 15h (horário de MS), pela primeira rodada do futebol masculino nos Jogos Olímpicos de Paris. 

Árbitra FIFA desde 2018, Daiane iniciou sua carreira no Campeonato Sul-mato-grossense em junho de 2014, inclusive foi a primeira mulher a ser árbitra principal no estadual, no jogo entre Corumbaense e Maracaju, em 2020, mas mudou-se para São Paulo logo depois, tanto que hoje faz parte do quadro de arbitragem da Federação Paulista de Futebol (FPF).

A partir deste momento, ganhou reconhecimento nacional e comandou o VAR em vários jogos da primeira divisão nacional e chegou até a Copa do Mundo Feminina do ano passado, disputada na Austrália, onde ela também trabalhou como assistente de vídeo.

Segundo o site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a três-lagoense já esteve em 27 jogos este ano, sendo 20 como VAR e as outras sete como árbitra de campo. A última partida dela antes dos Jogos Olímpicos foi Grêmio (RS) 3 x 1 Operário (PR), no dia 14 de julho, pela Copa do Brasil. Ao todo, ela já participou de 15 jogos do Brasileirão em 2024.

Jogos da primeira rodada do futebol masculino em Paris (todas nesta quarta-feira):

CPI DA MANIPULAÇÃO

No dia 24 de abril deste ano, o presidente da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, Jorge Kajuru (PSB-GO), pediu para que os requerimentos para convocar os árbitros Raphael Claus (Fifa/SP) e Daiane Caroline Muniz dos Santos (VAR-Fifa/SP) para depor em sessão secreta fossem aprovados.

O convite foi feito após o dono da SAF do Botafogo, John Textor, ter citados ambos como responsáveis por decisões questionáveis durante dois jogos da Série A do Brasileiro do ano passado. Kajuru também salientou que Raphael e Daiane trabalharam juntos em 11 das 38 rodadas da primeira divisão, causando estranheza.

'É flagrante que essa enorme quantidade de atuações conjuntas da dupla causa estranheza e cria exposição desnecessária aos dois. Afinal, é notório que o risco de erro é proporcional ao número de atuações', diz o documento.

Ainda não há data confirmada para a sessão dos dois e de outros chamados para depoimento. “Torna-se cristalino que o depoimento de Sua Senhoria servirá para que esta CPI conheça melhor os detalhes acerca da confecção da tabela de árbitros, bem como sobre o funcionamento do sistema de comunicação de VAR', ressaltou o senador no documento.


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