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Estado receberá 40 bombeiros de três estados para ajudar a combater incêndios no Pantanal

Fogo voltou com o aumento da temperatura e queda da umidade; reforços de Goiás, Paraná e São Paulo começam a chegar em Mato Grosso do Sul a partir desta terça-feira (23)

| CORREIO DO ESTADO / ALANIS NETTO


Estado receberá 40 bombeiros de três estados para ajudar a combater incêndios no Pantanal - Álvaro Rezende/Governo do Estado

Com o retorno dos focos de incêndios florestais no Pantanal sul-mato-grossense, o Estado vai receber reforço de cerca de 40 bombeiros dos estados de Goiás, Paraná e São Paulo para auxiliar no combate às chamas.

Os militares começam a chegar em Mato Grosso do Sul a partir desta terça-feira (23).

Segundo o Governo do Estado, também há previsão e que bombeiros da Paraíba, Sergipe, Rondônia e Pará também sejam enviados para colaborar nas ações de combate aos incêndios no Pantanal.

Retorno do fogo

Conforme noticiado anteriormente pelo Correio do Estado, a frente fria que atingiu o estado no dia 7 de julho ajudou os bombeiros no combate aos incêndios que devastavam o bioma. 

No entanto, os incêndios florestais retornaram com intensidade desde o fim de semana, devido a piora geral das condições climáticas, com aumento das temperaturas, baixa umidade relativa do ar, além da velocidade dos ventos, um dos principais fatores de propagação dos focos no bioma.

Atualmente são seis focos ativos de incêndios nas regiões do Rabicho, Porto da Manga, Paiaguás, Maracangalha, além de outros nos municípios de Bodoquena e Bonito. Outros pontos são monitorados na estrada Parque de Piraputanga e próximo ao município de Coxim.

113 dias de operação

As ações para controle e extinção das chamas, como parte da temporada de incêndios florestais 2024, completou 113 dias nesta terça-feira (23).

Além do CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul), a atuação no Pantanal conta com o apoio de equipes da Força Nacional e Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), e ainda agendes do Ibama, ICMBio e brigadistas do PrevFogo.

“Este momento é de troca de guarnições, e a gente precisa se preocupar com tudo. Na parte de logística, devido à dificuldade de acesso no terreno, a gente providencia alimentação, água, material de higiene, para que os militares tenham condições de trabalho nos locais. Principalmente nas bases avançadas, pois as dificuldades são extremas. A gente organiza os matérias enviados aos locais onde as guarnições ficam preparadas para combater os incêndios”, explicou a tenente-coronel Tatiane Inoue, diretora de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros Militar, responsável pelo monitoramento e ações de combate aos incêndios florestais em Mato Grosso do Sul. 

Áreas afetadas

Na região do Rabicho, próximo ao Rio Paraguai, o enfrentamento ao fogo é realizado a mais de 120 horas. No início da noite de ontem, as equipes recuaram para avaliar a situação, após encontrarem dificuldades de progressão na área, que foi comprometida devido à baixa visibilidade e rápida propagação das chamas.

Na estrada Parque de Piraputanga, a rápida atuação da equipe do Corpo de Bombeiros em vários princípios de incêndios, conseguiu impedir a propagação das chamas no entorno da via. Com isso a área efetivamente atingida é de apenas poucos metros quadrados.


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